Luanda continua a ser uma das capitais
do mundo desejadas por uns e odiadas por outros.
O desejo está ligado ao clima
tropical, às praias, aos museus e a uma forte liberalização no contexto dos
negócios, apesar do ceticismo de parte da classe empresarial.
O ódio, por sua vez, está atrelado ao
alto custo de vida e à falta de saneamento básico, o que tem implicado em um
dos principais problemas de saúde pública.
Um exemplo são as escavações em curso,
que visam realizar o sonho da água para todos, mas cuja estratégia não foi bem
articulada.
As principais zonas urbanas de Luanda
ainda enfrentam escassez de água potável, iluminação pública, falta de
semáforos (em um trânsito tradicional na era digital), segurança, violações dos
direitos humanos consagrados na Constituição e na Carta Universal das Nações
Unidas, além da má gestão e manutenção dos bens públicos.
Ainda sobre as escavações, é
necessário que o Ministério da Saúde condene os danos causados por obras que
não consideram a reposição do asfalto, a manutenção dos passeios e a
reorganização da venda ambulante, visando evitar outros problemas de saúde
pública ligados à poluição ambiental, especialmente com a aproximação do
período chuvoso.
Ao Ministério das Obras Públicas, é
fundamental a contratação de empreitadas que respeitem os tratados e padrões
internacionais de construção civil e urbanística. Destruir para solucionar um
problema não é a alternativa ideal.
Para o governo local, é importante
ouvir o grito de socorro dos munícipes, buscando sempre o diálogo com as
comunidades e promovendo a inclusão e a governança participativa.
Hoje, por cá, é tudo no âmbito do
#BusinessIntelligenceemAngola.
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ADÉRITO DE JESUS | JORNALISTA | CONSULTOR DE COMUNICAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL