Um grupo de moradores da Urbanização do Kalawenda (Cazenga), contactou a Rádio Fundo Preto, para contar das suas desconfianças sobre um suposto “esquema fraudulento” de atribuição e venda de terrenos a moradores com supostas ligações á Administração do Distrito Urbano do Kalawenda, na Capital angolana.
Na
Urbanização também conhecida como Centralidade, o assunto foi levantado com
maior fervor, depois que um morador ousou se ter apresentado aos outros como proprietário
do terreno localizado afrente do SIAC Kalawenda, afirmando que tem toda
documentação que prova sua posse, o que terá despertado o desagrado de outros moradores pelo facto destes já terem tentado adquirir uma parcela de
terra na zona e por parte da Administração Distrital, receberem a informação de não terem permissão para tratar de assuntos relacionado aos espaços na Urbanização, por estes pertencerem ao Ministério das Obras
Publicas Urbanismo e Habitação.
Os questionamentos quanto a venda ou cedência de terrenos na Urbanização do Kalawenda, remontam do final de 2022, quando os moradores foram surpreendidos com a instalação de uma feira popular, segundo revelaram a Rádio FP, no espaço cedido pelo Distrito do Kalawenda. Em suposição, disseram os moradores que o Distrito recebe dos comerciantes, uma taxa de Dez mil Kwanzas por cada dois metros quadrados cedidos, informação que contradiz a tutela que a administração atribui ao Ministério.
Os
habitantes da Urbanização do Kalawenda por outra, revelaram que não estão contra
a venda ou cedência de terrenos, apenas buscam por um processo aberto a todos moradores que se mostrem interessados.
A RFP os
moradores disseram que já apresentaram ao Distrito alguns projectos direcionados aos
espaços baldios, uma referência é de um Ginásio multiuso, que entre as muitas
infraestruturas necessárias para o bem comum dos habitantes, esta em falta na Urbanização
localizada no Município do Cazenga.
Dentro da
Urbanização existem vários espaços baldios e escombros de obras antigas que segundo os moradores começam a
ser ocupados de forma “Ilegal” e desconfiam que os beneficiários têm alguma
proximidade com pessoas ligadas a Administração do Distrito do Kalawenda, pelo
que apelam a atenção e intervenção necessária de quem de direito, enquanto há tempo
para resolver a questão.
JES | EDITOR FP