A informação foi avançada neste Sábado, pelo ministro da Indústria e Comércio angolano, Rui Miguêns.
Sem adiantar a capacidade real em toneladas, o governante disse que a colheita de milho dos últimos anos, dá mostras suficientes da capacidade produtiva do grão no país o que leva a reduzir a nível zero, a necessidade anterior de importação e aumentar a industrialização do cereal que hoje compõem o topo da lista dos alimentos mais consumidos pela grande maioria das famílias angolanas.
No começo do ano 2024, o ministro angolano da Agricultura e Florestas, António Assis, disse que o país tinha necessidade de cerca de 10 milhões de toneladas de milho ano, para suprir as necessidades do país, no período, a produção era de 4 milhões e 500 mil toneladas do grão.
Com a afirmação de Angola ter atingido a auto-suficiência na produção de milho, o ministro da indústria e comércio, Rui Miguêns, dá a intenção de que terá a produção de milho, atingido as 10 milhões de toneladas, número que em Fevereiro, deste ano, garantiria o consumo de mais de 35 milhões de habitantes, segundo a atualização em 2022, dos dados do Censo geral da população realizado no país em 2014.
O milho passou no mês de Julho do corrente ano, a integrar a lista de produtos adquiridos pelo Estado para a Reserva Estratégica Alimentar (REA) completando assim o global de 5 productos essências a reserva.
Malanje, é a província que mais produz milho no território nacional angolano, com grandes investimentos em fazendas, seguido pelo Huambo, que tem a maior parte da produção com a agricultura familiar.
O ministro angolano da Indústria e Comércio, também fez saber que o Feijão, entra para cadeia de produtos que atingem a auto-suficiência e assim não será mais importado nas mesmas proporções registadas em 2023.
JES | EDITOR FP