Uma fonte bem posicionada confidenciou a Rádio FP, que o maior partido da oposição em Angola, iniciou um processo de venda de ações da emissora Radiofônica pertencente à força política, localizada no complexo do Sovismo, base do galo Negro, no Município de Viana, sem adiantar o quanto de ações terá sido colocada a disposição para futuras negociações, a fonte confirmou que a ordem de venda veio do presidente do partido, Adalberto Costa Junior, que terá alegado aos pares, dificuldades financeiras para manter a Rádio Despertar, que tem sido até então, a maior arma usada pelos "Maninhos" para propalar as iniciativas políticas do líder e da UNITA no Sul de Luanda, capital angolana, zona onde o partido tem grande popularidade, ao olhar para as estatísticas das eleições realizadas em 2022.
A Rádio FP contactou alguns funcionários da referida emissora e estes nos deram a saber que, sobre o assunto, até ao momento não foram informados pela direção da Rádio sob comando do jornalista Horácio Reis, ou mesmo pelo partido UNITA, mais, confirmaram que a venda de ações da Rádio Despertar, é um dos assuntos, entre os vários que causaram "dessabores" aos funcionários que recentemente ficaram a saber do tema, através do corredor da estação partidária, isto, pelas informações de colegas com alguns acessos dentro da emissora radiofônica e próximos aos líderes do partido.
A falta de comunicação por parte da direção que não confirma ou desconfirma a venda de ações da Rádio Despertar, tem aumentado a tensão no complexo do Sovismo, onde está a Estação com a frequência 91.0, que é o centro de graves conflitos entre a direção e os funcionários com referência aos problemas com os salários, abuso de autoridade, ameaças verbais, assédio moral e politico, entre outras formas de desrespeitos e abusos que enfrentam jornalistas, técnicos, auxiliares de limpeza e mais entre os cerca de 60 colaboradores na folha de pagamentos da Rádio Despertar, ou se preferem, da UNITA.
Os funcionários, por não terem qualquer informação oficial, revelaram para nós, que sentiram que não se podem levar ao direito de pensar que as coisas ficarão bem, por que até mesmo sentem que correm o risco de serem chutados para fora da Rádio, sem qualquer direito preservado, tendo em conta que muitos trabalham com contratos precários, há muitos anos.
É um assunto que vamos seguir até o seu desfecho.
JES | EDITOR FP