O realizador e cinematográfico
Mawete Paciência, cedeu uma entrevista ao programa Bom Dia Capital, da Rádio
Mais, onde falou sobre a Produção de filmes versos qualidade em Angola.
Numa conversa descontraída
com a Mara D`Alva, Mawete Paciência, fez durras a falta de apoio a produção de
filmes, por parte do ministério da cultura e de outras entidades, tendo dito
que o cinema não tem pernas sem a mão do estado e do empresariado, citando o
esforço que os seus colegas empenha para produzir e lançar filmes no país.
Quanto a qualidade,
Mawete Paciência, foi perentório ao afirmar que normalmente o público aponta o
dedo ao lado errado “actores”, tendo defendido que não existem actores fracos,
sim guionistas que não são bons o suficiente ao ponto de não saberem distinguir
um texto de cinema de um texto de novela.
O realizador e cinematográfico
foi mais longe, ao afirmar que existem mais realizadores fracos que fortes e por
falta de opção, os realizadores são obrigados a conviver com essa realidade,
que baixa a qualidade da produção.
Mawete Paciência também
afirmou que o que se faz hoje em Angola, ão deve ser enquadro na categoria de
filme, tem outro nome, mais não filme ou algo que se pode levar a categoria de
cinema.
Noutra sua referência,
deu a intender na entrevista, que a falta de um união na classe, tem beneficiando
o problema da péssima qualidade da sétima arte em Angola, apelando os colegas a
repensarem os seus actos, para o bem da arte.
Com um percurso de duas
décadas na produção e realização cinematográfica, Mawete Paciência, é dos mais
aclamados do público amante de cinema, com um percurso brilhante de duas décadas.
Mais nos últimos anos, se tem debatido contra aquilo que considera “males” do
cinema, situação que o atira para o lugar de alvo a abater no seio dos seus
pares.
JES | EDITOR FP