"Será que a nossa agricultura está tão mal assim ao ponto do tomate custar mais caro que o gasóleo e a gasolina?" indagou, uma das nossas entrevistadas, tendo ainda revelado que no seu bairro (Grafanil) município do Cazenga, tem comprado em bacias de vendedeiras e nas conhecidas pracinhas, a quantidade de três á quatro tomates, no valor de Quinhentos Kwanzas (Kzs 500.00), taxa de venda que coloca o preço do tomate acima dos Duzentos (kzs 200.00) kwanzas da compra do Gasóleo e dos trezentos (kzs 300.00) kwanzas para compra da Gasolina, situação que é razão de preocupação das famílias face ao custo de vida em Angola que encarece a cada dia.
A Rádio FP visitou locais da venda informal (pracinhas), visitou cantinas e supermercados em alguns bairros da capital angolana e constatou que o tomate a esta altura é dos productos mais caros dentre os ingredientes essenciais p/ confeccionar alimentos.
Nas chamadas pracinhas, os preços variam do tamanho e o estado de conservação do fruto, dois (2) tomates considerados grandes e em bom estado de conservação, varia o preço de compra, entre os Duzentos (kzs 200.00) á Trezentos (300.00) kwanzas, o preço de compra que vai ao encontro da tabela das cantinas, onde igualmente o preço aumenta com a quantidade, tamanho e qualidade do tomate, sem distinção para saladas ou molhos, verdes ou avermelhados.
Nos super mercados o preço é bem mais alto e defere do nacional e do importado, o quilo com a quantidade de Seis (6) tomates chega a custar Mil (kzs 1.000.00) kwanzas, valor equivalente p/ compra de Cinco (5) litros de Gasóleo e Três (3) litros de Gasolina.
A Rádio FP conferiu a informação do mercado do 30, dos mais populares em Luanda, para compra de productos alimentícios, também o principal ponto de escoamento dos productos que saem do campo para o centro Urbano, onde constatamos que o balde de 5 kg de tomate, custa em volta de Quinze (15) mil kwanzas e a caixa com a medida em cerca de 30 kg de tomate, custa em torno de Sessenta mil (60) kwanzas, preços que elevam o custo em outros mercados.
JES | EDITOR FP