Cerca de mil e quinhentas (1.500) pessoas "estimativa" de um universo com mais de Seiscentas (600) famílias que habitam na Urbanização do Kalawenda (Cazenga), podem ser vitimas do problema que uns tantos moradores denunciam como atentado a vida, visto que a falta de médicos e enfermeiros no turno da noite, dentro do Centro de Saúde local, periga o atendimento preciso na unidade construída de raiz para atender a população da Urbanização e arredores.
A Rádio FP, ficou a saber da saia justa em que passam principalmente os habitantes do Kalawenda, que não possuem uma viatura, quando na calada da noite, para estes, surge um problema de saúde, que obrigue a intervenção urgente de uma equipa médica e estando no Centro de Saúde Kalawenda, de forma perturbadora, recebem a informação de que devem se dirigir a outra unidade sanitária, que dista á 10 km da Urbanização, situação complicada, que se podia evitar, caso estivesse em pleno funcionamento o turno da noite no Centro de Saúde, dentro do projecto habitacional, que inicialmente de acordo ao regime publico atribuído de 24/24 horas, devia atender para serviços de ambulatório, banco de urgência e ter disponíveis trinta e uma (31) camas para internamento.
Na madrugada de Quarta-feira, 1 de Maio /2024, uma família aflita, teve que pedir socorro a uma patrulha da policia nacional, que protegia o perímetro da Urbanização, para conseguir levar ao hospital municipal do Cazenga, um menor de três (3) anos que precisava receber atendimento médico urgente.
Foi a terceira vez, que a família não recebeu atendimento no Centro de Saúde Kalawenda, e vendo-se, obrigados a pedirem por apoio na rua ou nos vizinhos para chegaram ao hospital municipal do Cazenga, onde foram atendidos no banco de urgência.
A Rádio FP, vários flagrantes foram contados por moradores da Urbanização do Kalawenda (Cazenga), tendo estes revelados que o turno da noite no Centro de Saúde da circunscrição é assumido por um grupo de estagiários, total de quatro (4) ou Seis (6), que pela incapacidade de assumirem responsabilidades com o paciente, recusam realizar qualquer atendimento recomendando que se procure por outra unidade sanitária com referencia ao Hospital Municipal. Dos relatos na voz dos moradores, foi revelado que sem qualquer pratica até na forma de se dirigir a quem procura os serviços a noite, os estagiários são substitutos de médicos e enfermeiros e fazem o que desejam dentro da unidade sanitária.
Caetano Miguel, director da Saúde no município do Cazenga, em entrevista a Rádio FP, disse não ter conhecimento das informações denunciadas pelos moradores, referindo que vai verificar, mas, afirmou que o Centro de Saúde Kalawenda, segue o programa igual a outras Unidades Sanitárias publicas, com médicos e enfermeiros até no turno da noite, com supervisores que tem a obrigação de prestar relatórios das 24 horas a direção municipal de Saúde.
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JES | EDITOR FP