O
economista que há muitos anos acompanha as movimentações do setor das
telecomunicações, revelou em exclusivo a RFP, que a Movicel vive em decadência,
com a perda de mais de Dois Milhões de clientes, segundos registos de 2018 a
2022, período em que a operadora de telefonia móvel baixou de Três (3) Milhões
de clientes para Um (1) Milhão de clientes, números expressivos que pretendem,
afetados de forma negativa a contabilidade da empresa.
Com base nos dados do Instituto
Angolano de Comunicações, o também consultor econômico e de comunicação, não deixou
de apontar que apesar das diversas campanhas de marketing, onde a Movicel
apresenta novos pacotes direcionados ao público, a concorrência tem sido
ganhadora do maior bolo de clientes no quesito oferta e compra de serviços.
O especialista deu a saber que
a nova operadora de telefonia móvel Norte americana (AFRICELL) no
mercado angolano a cerca de Dois anos, em apenas um ano de operação, abocanhou
19% dos clientes da Movicel, situação que sufocou mais a empresa angolana que
vive hoje uma das suas piores fazes ou a última fase de vida no mercado das
telecomunicações desde a fundação há 22 anos, originalmente como subsidiaria
da Angola Telecom.
O economista vaticina a
falência da empresa face ao quadro actual com atrasos salariais a cerca
de 5 meses e aponta ainda que a situação da operadora foi mais afundada quando
se efetivou a saída do quadro de acionistas a operadora de telefonia (Angola
Telecom), a única acionista publica deixou a empresa e a Movicel despencou
mesmo com 77% da empresa sob a gestão privada, não foi o suficiente para manter-se
em pé, por não terem encontrado formas de reavivar a empresa em coma induzido
desde 2018.
Nos últimos seis anos,
assistimos o encerramento de várias lojas da Movicel , que detinha lojas
de vendas nas 18 províncias do país e era uma das maiores empregadoras do
sector privado angolano, quadro que mudou drasticamente nos últimos anos com a
cifra alta de funcionários despedidos num contexto em que o estado angolano
debata-se em formas de estancar a situação do desemprego no país e a alta dos
preços da cesta básica que aumentam a cada dia, mostra um fucturo assombroso
para as famílias.
O economista na sua análise
exclusiva ao RFP, roça o risco destas famílias entrarem para a lista de pessoas
que vivem abaixo da linha de pobreza, face ao já apresentado, caso continue o
processo de desempregos na Movicel ou falência, haverá uma regressão fatal ao
desenvolvimento de muitas famílias que dependem dos salários na operadora de
telefonia móvel angolana.
Link
da Entrevista abaixo
</ >JES | EDITOR FP