As diversas tentativas de conseguir tratar o cartão multicaixa nas dependências bancárias do BPC, foram frustradas e acompanhadas de justificativas nada plausíveis, disse Adão Nhama, que chegou a pedir ao banco, uma cópia do documento que supostamente proíbe que os portadores de deficiência visual tratassem cartões multicaixa, mais tudo ficou apenas pelas palavras, o documento não foi entregue, situação que levou o professor do ensino especial na capital angolana, a procurar pela imprensa com objectivo de pressionar por uma solução para o caso que lhe tem causado problemas, visto que não consegue ter acesso a outros serviços nas dependências como de registro civil ou notários, que por norma, não aceitam dinheiro vivo, apenas depósitos e pagamentos por via de multicaixa, cartão que o Banco de Poupança e Crédito, se recusa tratar em nome de Adão Nhama.
A rádio FP contactou uma fonte ligada ao Banco Nacional de Angola (BNA) que revelou não haver qualquer norma que proíbe que um portador de deficiência visual possa tratar um cartão multicaixa, acrescentando que o cartão multicaixa, está entre os documentos de direito para todo cidadão ou não que abre uma conta bancaria em qualquer dependência bancaria em Angola, conferindo a tese de que o banco BPC, está a agir na ilegalidade, violando a lei das acessibilidades e com o cunho de possível discriminação ao professor Adão Nhama, portador de cegueira, desde os seus 15 anos de idade.
JES | EDITOR RFP