O abandono é notável a entrada pela porta principal de acesso à Rádio Cazenga, o restaurante e a esquerda a administração do espaço.
O capim alto ocupado do canteiro onde havia um belo jardim e o pátio transformado em parque de estacionamento de carros velhos (Sucatas), é o cenário da primeira vista para quem visita o Marco Histórico construído em homenagem aos guerrilheiros que deram início na capital angolana, uma luta que culminou com a independência de Angola.
Na turnê que a RFP fez no interior do Marco Histórico do Cazenga, podemos constatar que na parte traseira o estado de abandono é bem mais visível com a estátua monumental a degradar como as fissuras apontam pela falta de manutenção.
O pavimento degradado, as árvores com galhos desalinhados pela falta de poda e algumas partes do muro de colocação desabados mostram um cenário de escombros, condição que dá acesso à entrada de qualquer pessoa, por qualquer lado do quintal.
Quando chove o marco histórico fica totalmente alagado e com charcos de água, que permanece no local por dias sem a devida intervenção de quem de direito, retirando o prazer da visita de quem deseja conhecer mais da história através do monumento histórico no município de Luanda, que também é histórico em Angola.
No momento da presença da RFP no Marco Histórico do Cazenga, flagramos jovens na parte traseira do interior do espaço a beberem e em gritos com música alta, situação que denunciava ser o marco histórico, a casa da mãe Joana, onde quem quer, pode fazer o que quiser, e como quiser.
O marco histórico do Cazenga, tem um restaurante, onde estar sentado é um autêntico atentado à saúde, tendo em conta que não funcionam os aparelhos de ar condicionado e os clientes são obrigados a suportar o calor ou procurar por outro local para a sua estada.
JES | EDITORA AFP