Paragem em
Luanda, Quinta-feira, 06:00 AM
O
segundo dia de greve geral na função pública mostra um cenário favorável as
intenções das centrais Sindicais que unidos pressionam o governo angolano para
que ratifique a proposta de aumento do salário base nacional na ordem dos Cem
(100) mil Kwanzas e a redução do imposto sobre rendimento do trabalho (IRT) que
taxa todos os salários acima dos Cem (100) mil Kwanzas, condição
desfavorável as contas do trabalhador que em Angola depende do salario base
actual na ordem dos Trinta dois (32) mil Kwanzas, o que não é aceite pelos
sindicalistas que não devem recuar face a pressão sentida no primeiro dia da
greve que registou pouca aderência de trabalhadores, como constatamos ontem em ronda por algumas escolas e hospitais da capital Luanda.
Nesta sexta-feira, 22 de Março, poderá sair uma decisão de continuidade ou não da greve prevista a segunda fase para a segunda semana de Abril de 2024.
As Centrais Sindicais e o governo de João Lourenço, continuam a mesma mesa para chegar a um acordo que favoreça as duas partes e não leve ao cumprimento das três (03) fases previstas da greve.
JES | EDITOR FP